ACADEMIA

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Em Arcoverde professores dão ultimato à prefeita para que abra negociação sobre rateio do Fundeb


Em mais um capítulo da novela dos precatórios do Fundef de Arcoverde, aonde já teve sessão especial na Câmara de Vereadores, nota de fantasia da Prefeitura sem assinatura de ninguém, dispensa de servidora que ganhava mais que a própria prefeita na Educação, aconteceu nesta quarta-feira a audiência pública promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Arcoverde para discussão e tomada de posição quanto a omissão da prefeita Madalena Britto (PSB) de dar uma solução para a questão do rateio dos referidos precatórios.
Além dos tradicionais esclarecimentos, a audiência tirou como encaminhamento a definição de um prazo para que a prefeita agende uma reunião com o Sindicato para tratar do tema e definir como fará para ratear os 60% dos precatórios do Fundef com os mais de 350 professores da rede municipal. Ao todo serão R$ 30 milhões que a Prefeitura vai ter direito a receber destes precatórios, o que daria cerca de R$ 18 milhões para ratear com os professores, o que daria, pela média, algo em torno de R$ 40 mil para cada um, segundo o blog Folha das Cidades. Hoje, o que tem disponível no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, ainda não depositado na conta da Prefeitura, algo em torno de R$ 13 milhões.
A grande preocupação é exatamente o que a Prefeitura vai fazer com tanto dinheiro? Diz que vai investir na educação, mas não fala em indenizar os professores como diz a lei que criou o Fundef e o Fundeb, que destina 60% dos recursos para pagamento do corpo docente. Prova disso que derrubou na justiça liminar favorável a categoria que bloqueada 60% dos precatórios para que fosse rateado com os professores.
Diante das incertezas e da prática comum do governo de dizer uma coisa e fazer outra, os professores deram um prazo até segunda-feira próxima, dia 18 de junho, para que a prefeita marque a reunião com a categoria. Caso isso não ocorra, sindicato e professores prometem colocar muita lenha na fogueira do São João que começa dia 22, indo às ruas e lutando com todos os apitos pelo que lhes é de direito.

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