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sábado, 2 de março de 2019

Mistura de ritmos da abertura oficial do Carnaval do Recife anima multidão no Marco Zero


Não houve chuva que conseguisse minguar os ânimos de quem esteve presente no Marco Zero, no Bairro do Recife, na área central da cidade, na sexta-feira (1°). Em uma noite embalada por frevo e samba, a abertura oficial do carnaval na capital pernambucana também fez unir, no mesmo palco, a embolada de Caju e Castanha, o funk de MC Bruninho, o brega de Michelle Melo e o maracatu do grupo Voz Nagô.
Destacando a importância do respeito e da inclusão, o espetáculo “O Carnaval de Todo Mundo” deu início à festa de Momo no Recife, animando os foliões com a união de diversos ritmos musicais. Homenageados do carnaval recifense em 2019, os sambistas Gerlane Lops e Belo Xis se apresentaram juntamente com mais 18 convidados.
A música “Frevo Mulher”, cantada por Gerlane ao lado de Gustavo Travassos, levou o público ao delírio. O mesmo aconteceu quando Nena Queiroga subiu ao palco, trazendo clássicos da folia, como “Ai que calor” e “Banho de cheiro”, e dando vez ao passinho.
Ela encerrou sua apresentação valorizando a força e empoderamento feminino na sociedade cantando “Maria, Maria”, de Milton Nascimento.
Entre os foliões, teve gente que largou a festa “na porta de casa” para vir curtir o carnaval recifense. É o caso do carioca Luciano Melo, de 41 anos, que abre mão do carnaval do Rio de Janeiro para vivenciar o frevo pernambucano há nove anos.
“O carnaval do Rio de Janeiro é conhecido, mas não dá para comparar com o daqui. A sensação é muito diferente”, afirma.
José Luís, de 32 anos, veio de mais longe. Natural de Málaga, na Espanha, teve a oportunidade de conhecer o Recife pela primeira vez.
“Lá não tem uma festa parecida com essa, então, durante esse período, eu só ficava em casa. Resolvi dar uma chance e estou gostando bastante”, conta.
A chuva também não perdeu a festa e, ao menos em três oportunidades, fez dezenas de foliões correrem para o local coberto mais próximo. Mas Iracilda Conceição, 65 anos, nem cogitou tomar a mesma atitude.
“Para quê correr de chuva? É festa, é carnaval. Tem que se molhar mesmo, curtir. Vou ficar dançando meu frevo e chuva nenhuma vai me tirar daqui”, diz, divertindo-se ao som dos vários artistas que passaram pelo palco, como Maestro Forró, Péricles e Almir Rouche. Com informações do G1/PE.

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