Em Flores, a oposição já tem pré-candidatos; governistas, ainda esperam prefeito anunciar

 

Por Cauê Rodrigues

A cidade mais antiga da região, conhecida como a “Mãe do Pajeú”, Flores, começou a dá os primeiros passos para escolher quem governará seu destino a partir de 2025.

Saiu na frente à oposição que, depois da desistência da ex-prefeita Soraya Morioka, tratou logo de escolher seu substituto, o vereador Adeilton Patriota, que conclui seu terceiro mandato no Legislativo neste ano de 2024, além do vereador Nezinho de Fátima, como vice. O advogado e ex-aliado de Marconi Santana, Nelson Tadeu Daniel, do AGIR, também lançou sua pré-candidatura a prefeito.

A dúvida está no campo governista já que, oficialmente, o prefeito Marconi Santana ainda não carimbou quem seria o seu pré-candidato. Enquanto isso, a ‘boca miúda’ especula que o preferido do prefeito seria o ex-secretário de Obras, Giba Ribeiro, que não teria perfil político nem carreira política considerável, mas goza de grande confiança do gestor.

Outros boatos dão conta de que poderia ser a vereadora Jeane Lucas, fiel defensora do grupo, ou ainda o Luiz Heleno, atual presidente da Câmara de Vereadores que, também já deu mostras de fidelidade canina ao prefeito, mas ambos, mesmo com trajetórias políticas atestadas nas urnas nas últimas eleições, parecem que não conquistaram o aval do gesto municipal.

Sabendo da provável impossibilidade, a vereadora Jeane Lucas já trabalha no que mais sabe, fazer política para prorrogar por mais quatro anos uma cadeira na Câmara. Mas o Luiz Heleno, vem alimentando alguma esperança, se não na cabeça de chapa, poderá ser como vice da majoritária do grupo governista, tanto que já vem deixando algumas lideranças de sua base migrarem para apoiar Beto de São João dos Leites, pré-candidato governista a uma vaga no Legislativo.

O dilema que fica pra Luiz é, vai dar certo sua estratégia? É arriscado apostar numa vaga na chapa majoritária? Ou ele já tem, em off, o aval do prefeito?