A água desviada estava sendo utilizada para irrigar plantações, abastecer campos de futebol, chácaras com piscina e até para encher açudes. Cerca de 5 quilômetros da adutora de água tratada foram percorridos na operação, no trecho entre Poço Fundo e a estação elevatória.
A fiscalização identificou e removeu oito sangrias clandestinas e 22 ligações irregulares. Uma das situações mais alarmantes encontradas foi a construção de uma cisterna de grande porte com ligação irregular, acompanhada de uma piscina. A operação foi coordenada pela Gerência de Inteligência Patrimonial da Compesa e contou ainda com o apoio da Guarda Municipal de Santa Cruz do Capibaribe.
A Compesa destacou que a operação permitiu que o calendário da cidade seja cumprido. Ao todo, 16 profissionais atuaram na ação, com apoio de uma retroescavadeira, um caminhão, seis veículos, duas viaturas, um drone e um georadar, equipamento que permite mapear estruturas subterrâneas, como tubulações, sem a necessidade de escavações, o que agiliza e torna mais eficaz a detecção de irregularidades.
O furto de água é crime previsto nos artigos 155 e 265 do Código Penal Brasileiro, com pena de reclusão e aplicação de multas. A ação criminosa ainda prejudica o abastecimento da população e o funcionamento de equipamentos essenciais.

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