Em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus (covid-19), não é difícil encontrar pessoas com diferentes máscaras circulando em terminais de ônibus, caminhando nas calçadas ou até em suas próprias residências, tentando ao máximo se proteger do vírus. Para saber a eficácia dessas máscaras, um estudo feito pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) analisou 227 modelos encontrados em farmácias de todo o Brasil.
O resultado mostrou uma grande diferença: enquanto algumas máscaras chegam a filtrar quase 100% de partículas que podem conter o coronavírus, outras barram só 15%.
Queridinha da população, a máscara de tecido não teve um bom desempenho na pesquisa. A eficácia por capacidade de reter micropartículas da atmosfera que podem conter o coronavírus variou de 15% a 70%, resultando na média de 40% de proteção. Esse tipo de máscara pode ser lavado e reutilizado.
Máscara de TNT – 3° lugar
A máscara de TNT no modelo SMS (de três camadas) revelou possuir uma eficácia por capacidade de filtragem de 87% no estudo. Já o modelo simples de TNT alcançou a porcentagem de 78%.
De acordo com o infectologista Gabriel Serrano, as máscaras de TNT, duram até duas horas em um ambiente controlado, como o de um hospital. “Na rua mesmo, com suor, fuligem, maquiagem a eficácia dela diminui drasticamente, ou seja, não adianta muita coisa”, revelou o médico, em entrevista à reportagem da TV Jornal.
Serrano acrescentou que as máscaras de TNT não são ideais para lavagem. “É ideal descartá-las. São máscaras descartáveis”.
Máscara Cirúrgica – 2° lugar
Na pesquisa, a máscara cirúrgica garantiu o segundo lugar de eficácia, com 89%. Essa máscara é normalmente utilizada por profissionais de saúde durante procedimentos. Ela apresenta como diferenciais um material que filtra partículas menores que os tecidos comuns e a presença de um arame que permite uma melhor adequação ao contorno da área do nariz, minimizando frestas e aumentando a proteção.
Máscara PFF2 (Equivalente a N95) – 1° lugar
A campeã do ranking das máscaras foi a PFF2, equivalente ao modelo N95, com 98% de eficácia por capacidade de filtragem de micropartículas que podem carregar o covid-19. Também produzidas em nível industrial para profissionais de saúde, elas buscam oferecer a melhor proteção contra aerossóis, as menores partículas respiratórias possíveis para a transmissão dos vírus.
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