A organização criminosa suspeita de dar prejuízo de mais de R$ 64 milhões ao Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran) tem entre os seus integrantes servidores públicos da própria instituição.
Com a operação, quatro desse servidores foram afastados de suas funções públicas e proibidos de ingressar nos órgãos onde trabalhavam.
Essa é a afirmação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que divulgou os primeiros detalhes da Operação Brucia La Terra (queima a terra), deflagrada pelo órgão.
Foram cumpridos cinco mandados de prisão, além de 18 mandados de busca e apreensão, nesta quarta (1), em diversos pontos do Recife e da Região Metropolitana.
Um dos mandados de prisão foi cumprido contra um empresário que tem uma gráfica.
Esse alvo, que não teve o nome divulgado oficialmente pelo MPPE, já seria investigado pela Polícia Federal (PF) desde 2018.
Os demais nomes dos presos e os cargos em que exerciam não foram revelados pelos investigadores, com a alegação que as apurações ocorrem “em sigilo absoluto”.
A ação teve o apoio operacional de agentes da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), e, segundo o MPPE.
A operação foi a maior no combate ao crime organizado já deflagrada este ano pelo MPPE, segundo o próprio órgão.
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