O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, disse em entrevista coletiva nessa sexta-feira (25), no Rio de Janeiro, que a barragem que se rompeu em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, estava inativa e sem receber rejeitos há três anos. Segundo ele, laudos apontavam um risco baixo de desabamento. Schvartsman afirmou crer que o desastre ambiental é “possivelmente menor” que o do rompimento da barragem de Mariana, há três anos, mas a “tragédia humana” é maior.
O acidente foi no início da tarde dessa sexta. Até a última atualização desta reportagem, havia 7 mortos e cerca de 150 desaparecidos. Nove pessoas foram resgatadas com vida da lama e outras 100 que estavam ilhadas também.
Dados encaminhados pela Vale informam que havia 427 pessoas no local, e 279 foram resgatadas vivas. O porta-voz do Corpo de Bombeiros disse que mais 182 pessoas, entre moradores e funcionários da Vale, foram resgatadas com vida na saída da mina.
“A maioria dos atingidos são nossos próprios funcionários. Nós tínhamos, no momento do acidente, aproximadamente 300 funcionários, próprios e de terceiros, trabalhando naquele local. Nós não sabemos quantos foram acidentados porque houve um soterramento pelo produto vazado”, disse Schvartsman.
Depois, o presidente da empresa afirmou que “aproximadamente 100 [funcionários] já apareceram com vida.” Schvartsman afirmou, ainda, que laudos de auditorias externas atestavam um risco baixo de desabamento.
Fonte: G1
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