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terça-feira, 26 de março de 2019

Reforma da Previdência para militares soma críticos em Pernambuco


A proposta de reforma da Previdência para os militares, apresentada pelo governo Jair Bolsonaro (PSL), parece não ter agradado a categoria. Lideranças enxergam que não se pode utilizar das mesmas regras para Forças Armadas, PMs e bombeiros. Presidente da Associação de Praças de Pernambuco (Aspra-PE), José Roberto Vieira defende que os PMs não devem ter aumento na idade mínima, pois vivem em “constante combate”. “Temos uma missão que não é fácil, você está no dia a dia confrontando meliante e o desgaste é maior do que o de um trabalhador comum. Nos incluem na Previdência, mas deveriam colocar nossos direitos também. Não temos direito à greve, à risco de vida, ao adicional noturno. Mas para nos incluir na Previdência se faz necessário? Não concordamos com esse ponto de vista”, disse.
A reforma dos proventos de aposentadoria dos militares prevê um aumento escalonado de 7,5% para 10,5% nas contribuições pagas para futuras pensões de filhos e cônjuges. O valor também passaria a ser cobrado de pensionistas, alunos, cabos e soldados. Também aumenta o tempo de serviço de 30 para 35 anos, mas quem está na ativa terá a opção de cumprir mais 17% do tempo que faltar para atingir o atual tempo mínimo de serviço, o chamado pedágio. Ou seja, quem tiver 20 anos de serviço, terá que cumprir 31,7 anos.

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