quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Ginásio Pernambucano pode ganhar título de Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco

 


Resolução que solicita o título à Secretaria de Cultura do Estado é de
autoria do deputado estadual Clodoaldo Magalhães (PSB)

O Ginásio Pernambucano é a mais tradicional instituição de ensino do estado de Pernambuco e o mais antigo colégio do país em atividade. Por sua história e contribuição, o deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Clodoaldo Magalhães, protocolou a resolução de nº 1.691/2020, promulgada em 21 de agosto e encaminhada para a Secretaria de Cultura do Estado, a fim de conceder o título de Patrimônio Cultural Imaterial à instituição.

”Não restam dúvidas de que o Ginásio Pernambucano se trata de um Patrimônio Cultural Imaterial do povo pernambucano, merecendo proteção jurídica e reconhecimento por parte da sociedade e de seus representantes”, comentou o deputado Clodoaldo Magalhães. De acordo com o parlamentar, o reconhecimento se deve  pelos seus quase duzentos anos de história em que vem educando e formando, com qualidade, as alunas e os alunos pernambucanos.

Fundado em 1825 sob o nome de Liceu Provincial de Pernambuco, funcionou, inicialmente, nas dependências do Convento do Carmo, em Olinda, passando
ainda por outras sedes nas ruas Gervásio Pires, da Praia e do Hospício, todas na cidade do Recife, até se instalar definitivamente, em 1866, na Rua da Aurora, também na capital pernambucana.

Em 1859, o Ginásio Pernambucano recebeu a visita do Imperador Dom Pedro

II e, ao longo de sua história, por suas salas de aula passaram personagens importantes para o Estado e para o país em todas as áreas do conhecimento, tanto como alunos quanto como professores, a exemplo dospolíticos Agamenon Magalhães, Mário Melo e Epitácio Pessoa; do economista Celso Furtado; do historiador Amaro Quintas; dos juristas Aníbal Bruno e João Barbalho Uchôa Cavalcanti; dos médicos Amaury de Medeiros e Ulysses Pernambucano; dos empresários Assis Chateaubriand e Francisco Pessoa de Queiroz; e dos escritores José Lins do Rego, Clarice Lispector e Ariano Suassuna.

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