segunda-feira, 1 de maio de 2023

Cães soltos dominam as ruas de Afogados da Ingazeira

 


Mal comum em cidades do Pajeú, que aumenta assim como a população humana, os cachorros sem dono ou abandonados ficam soltos nas ruas podendo causar acidentes e transmitir doenças. Muitas vezes por falta de informação ou mesmo sem condições de cuidar do animal, muitas pessoas soltam os bichinhos nas ruas relegados à própria sorte.

Em Afogados da Ingazeira, no sertão do Pajeú, a cidade pode ser considerada como a capital dos cachorros soltos nas ruas, pois o problema na cidade se arrasta há anos.

Na tarde deste domingo 30 de Abril, o Blog do Cauê Rodrigues flagrou uma matilha nas proximidades da Praça Monsenhor Alfredo de Arruda Câmara com a Praça Padre Carlos Cottart, na esquina com o prédio da Prefeitura Municipal, no centro de Afogados.
Há registros ainda de inúmeros cães soltos em bairros como São Brás, São Francisco (Rua Nova), São Sebastião (Igrejinha) e Padre Pedro Pereira (Ponte).

Os cães além de sofrer com o abandono, fome, sede ainda põe em risco a vida de motociclistas que circulam pelas ruas da cidade. Há o hábito dos cães correrem atrás das motos, em algumas vezes chegando a fazer os motoqueiros perderem o controle das motocicletas e caírem.

Em outras cidade existe o Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura (CCZ) que realiza a captura de animais soltos nas ruas, mas em Afogados da Ingazeira parece não funcionar. Outro problema comum aos animais de rua é que, muitos não são vacinados, o que aumenta o risco de transmissão de doenças em caso de ataque a humanos ou outros animais.

ABANDONO DE ANIMAIS É CRIME!

É caracterizado como crime de maus-tratos, abandonar, ferir, mutilar, falta de higiene, não disponibilizar ao animal abrigo do sol ou chuva, não alimentar e dar água, e negar assistência veterinária.

De acordo com a Lei 9.605/98, artigo 32, a pena para quem comete o crime de maus-tratos aos animais, prevê três meses a um ano de detenção, e recentemente a pena para violência contra cães e gatos, aumentou de 2 a 5 anos de prisão.

A pena é aumentada de um sexto a um terço se o crime causar a morte do animal. Com a palavra o Prefeito Sandrinho Palmeira.

Cauê Rodrigues

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