O Vaticano canoniza neste domingo (04/09) Madre Teresa de Calcutá, prêmio Nobel da Paz de 1979 e uma das mulheres mais influentes dos 2 mil anos de história da Igreja Católica. A canonização - confirmação final da Santa Sé para que um beato seja declarado santo - será atribuída pela "cura extraordinária", em 2008, de um engenheiro brasileiro com câncer.
As cerimônias de canonização vão transcorrer na Praça de São Pedro, a partir das 10h30 (hora local), um dia antes do 19° aniversário de morte da Madre Teresa de Calcutá, fundadora da Ordem das Missionárias da Caridade.
Para as Missionárias da Caridade, a religiosa já era santa desde o dia em que morreu, em 5 de setembro de 1997. "A canonização nada muda, mas é uma aceitação oficial da Igreja e isso dá esperança", afirmou a irmã Martin de Porres, de 76 anos, que já há mais meio século pertence à ordem fundada por Madre Teresa.
Para a canonização, são necessários, normalmente, dois milagres: um para a beatificação e outro para a canonização propriamente dita. Já em 2003, seis anos após a morte de Madre Teresa, o papa João Paulo 2° beatificou a freira, baseado no caso de uma indiana: ela alegou ter sido curada de um tumor ao direcionar orações para a religiosa e usar uma medalha abençoada pela freira sobre o seu abdômen. A Santa Sé reconheceu o milagre.
Em dezembro de 2015, o papa Francisco aceitou a recomendação da congregação competente - e atribuiu à Teresa de Calcutá o segundo milagre necessário à sua canonização. Trata-se da cura misteriosa de um brasileiro, acometido de tumores cerebrais malignos. Familiares do engenheiro haviam pedido a ajuda da religiosa através de orações.
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