domingo, 30 de setembro de 2018

Mulheres protestam no Brasil e no mundo pelo movimento #EleNão


Milhares de mulheres se reuniram neste sábado (29) em várias cidades do mundo pelo movimento #EleNão, que se opõe ao candidato à presidência da república Jair Bolsonaro. Os protestos suprapartidários foram organizados pelas redes sociais, em especial, pelo Facebook.
Em São Paulo, cerca de 80 mil pessoas confirmaram presença na manifestação, marcada começar no Largo da Batata, a partir das 15h. Por volta deste horário, as estações Fradique Coutinho e Pinheiros e Paulista registravam grande movimentação. Em coro, elas gritavam “Ele Não”.
Uma das atrizes que compareceram foi Débora Bloch. Ela foi fotografada com uma camiseta roxa estampada com a hashtag #EleNão. Mônica Martelli também participou: “Ele Não porque ele é um candidato que não respeita as mulheres. Estou aqui por ser mulher e por ser mãe”, disse ela à Marie Claire.
Apesar do policiamento, havia muitas famílias, mães com crianças e homens que foram mostrar apoio ao movimento. O clima do Largo da Batata, que estava completamente ocupado, era de tranquilidade.
Havia um grande número de pessoas nos bares da região. A Void, por exemplo, concentrou hipsters descolados e profissionais do cinema, como a cineasta Daniela Thomas e os diretores de cinema Vera Egito e Heitor Dhalia. Barbara Thomaz, colunista de Marie Claire também marcou presença.
ARTISTAS
No Rio, a concentração foi na Cinelância, com marcha até a Praça XV. Entre as manifestantes estavam Clarice Falcão, Virginia Cavendish, Giselle Batista e Tainá Müller. “E imprescindível estar aqui neste momento. Eu não poderia dormir com a culpa de não estar aqui hoje”, disse a atriz.
Nanda Costa e Lan Lanh também compareceram. “A gente vive num país democrático e estamos lutando por todos os direitos. Ele é muito violento. A gente é amor, como nossa capa de Marie Claire”, afirmou a atriz.
Para Letícia Sabatella, a manifestação é em defesa da democracia. “É um movimento antifascista. Ele une as pessoas por valores que não podemos perder na sociedade, como ética, tolerância, amor, respeito à diversidade, justiça e democracia”.
Clarice Falcão seguiu no mesmo tom. “Estou apavorada com possibilidade de tantos retrocessos nos direitos das minorias –mulheres, gays, trans — bem como nos quesitos econômicos e sociais. Estou torcento muito para termos um futuro diferente”.
Fonte: Marie Claire

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