ACADEMIA

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Paulo Câmara terá uma extensa agenda com ministros em Brasília


O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), cumpre agenda em Brasília nesta quinta-feira (31). O primeiro compromisso, às 10h, será com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas; às 18h, haverá uma reunião com o ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. O socialista pretende cobrar retorno sobre algumas pautas já apresentadas ao governo federal, como o vazamento de óleo no litoral, a Adutora do Agreste e a Transposição do Rio São Francisco. 
Sobre a adutora, o governador buscará retorno sobre a viabilidade dos recursos para a conclusão da primeira etapa do projeto hídrico, que irá integrar 68 municípios pernambucanos ao Rio São Francisco, sendo a primeira etapa responsável por contemplar 23 cidades. A retomada das obras dos ramais complementares da transposição, cujos investimentos já chegam a R$ 10,6 bilhões, também estão na pauta.
Especificamente com o ministro Canuto, o governador espera obter respostas sobre as ações federais em relação ao vazamento de óleo. Na última terça-feira (22), eles estiveram reunidos no Palácio do Campo das Princesas, e o ministro fez algumas sinalizações. “Conversamos sobre a capacidade de darmos respostas mais rápidas a cada movimento que possa ocorrer nas nossas praias e sobre como podemos avançar no planejamento para o futuro, nos ajustando para possíveis danos que possam vir a ocorrer. Hoje, estamos com uma situação de limpeza bem avançada das praias, mas é preciso uma segunda etapa, que é a de limpeza final. Ações de prevenção são fundamentais e o ministro Gustavo Canuto nos garantiu que, independentemente de situação de emergência, a questão da prevenção será conveniada com o governo federal”, afirmou Paulo Câmara, na ocasião. 
Ao classificar o vazamento como o “maior acidente ambiental da história do Brasil”, o governador tem cobrado ações efetivas da esfera federal, principalmente um plano de contingência. 
CONSÓRCIO
O Consórcio Nordeste, formado pelos nove governadores da região, divulgou, ontem (30), uma carta reforçando a gravidade das manchas de óleo e pedindo a implantação do Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição. “Papel fundamental nessa arquitetura de combate a tal crime deve ser cumprido pelo CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, que até o momento não se reuniu nem fora convocado”, criticou a nota. 
O grupo de gestores também faz um alerta sobre a orientação de municípios e Estados na destinação adequada dos resíduos coletados para evitar contaminação posterior. 

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