Farol de Notícias
Seis membros da chapa eleita para o biênio 2024-2026 do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada (Sintest) renunciaram ao mandato na tarde desta quinta-feira (28). Em contato com o Blog Farol de Notícias, a vice-presidente da chapa Luciene Alves Pereira, comentou a decisão do grupo.
De acordo com Luciene Pereira, um dos principais motivos para a renúncia coletiva apresentada foi a falta de comunicação com a presidente, Veraluza Nogueira, que estaria tomando decisões isoladamente. Segundo ela, uma nova sede foi alugada sem comunicar os demais dirigentes.
“Nossa carta de renúncia. Esse grupo aqui não vai assumir a presidência do Sintest. Nós estamos renunciando, acabamos de entregar e estamos aqui na sede do Sintest. Não chegamos a um entendimento, não tivemos reunião com a presidente do Sintest”, comentou Luciene, completando:
“Ela até hoje não chamou as pessoas da chapa. Até hoje, é dia 28, e ela não convocou uma reunião para a gente tomar decisões de como irá andar o Sintest a partir de agora. Ela tomou decisões sozinha, estamos sabendo até que tem uma sede alugada que o Sintest não vai permanecer aqui (em frente à Escola Solidônio Leite)”.
Outro Lado
A reportagem do blog entrou em contato com a presidente eleita do sindicato, Veraluza Nogueira, para saber sua opinião sobre o caso.
Até o momento, a professora não tinha conhecimento da carta de denúncia, mas afirmou que estava sendo cobrada por posicionamentos antes mesmo de tomar posse.
“Eu estava doente, com o pé engessado nas últimas semanas e sem celular. Eu não fui comunicada dessa carta, o que eu sei é que essa semana fizeram uma reunião lá na Malhada. Vanessa (Diretora) veio aqui e me chamou para essa reunião, disse a ela que não tinha condições de ir porque eu estava doente e nem tinha pauta para essa reunião, porque eu só tomo posse dia 02 de janeiro”, explicou a sindicalista.
“Júnior Moraes não comunicou nada!”
“Júnior Moraes, atual presidente do Sintest, não me comunicou nada me ligou agora à noite e me chamou para ir amanhã de manhã no sindicato. Disse a ele que vou à tarde por já ter outro compromisso. Eles queriam ofício de liberação das funções, mas eu não tenho nem portaria, nem nada, como vou solicitar em nome do sindicato? Não tomei posse. Eles estão se precipitando. A dona do prédio queria que eu assinasse contrato de renovação do aluguel, mas eu não tenho como assinar nada antes de terça-feira (2)”.
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