De liderança emergente em Arcoverde, Sertão do Moxotó, após o reconhecimento da população pelo seu trabalho na Polícia Civil (PC), o delegado Israel Rubis anunciou, de forma surpreendente, que está se afastando da vida política. A declaração foi dada ao comunicador Nill Júnior, no último final de semana.
Rubis foi ainda mais radical em sua decisão. Sondado por grupos políticos da cidade, sobretudo da oposição, ele deixou claro que não apoiará nenhum dos nomes aventados para a disputa municipal de 2024, o de Zeca Cavalcanti e Madalena Brito. E quer menos conversa ainda com o atual gestor, Wellington Maciel, de quem foi vice-prefeito e acabou, pouco tempo depois, renunciando ao cargo. O rompimento político entre Rubis e Maciel aconteceu de forma traumática.
O delegado reiterou suas palavras sobre o anúncio. Primeiro, disse estar focado em sua vida pessoal, uma vez que vem passando por atualizações profissionais enquanto jurista, além de estar estudando para concursos públicos. Em seguida, afirmou que a política para ele nunca foi um meio de vida. “É uma forma de botar em prática alguns projetos que os achava pertinentes, mas infelizmente eles foram ceifados, e não por minha vontade”, avaliou.
Em relação aos pré-candidatos colocados para 2024, Rubis disse não ver nenhum dos nomes que não têm mais nada a acrescentar para os arcoverdenses. “São dois ex-prefeitos, que no meu entendimento não demonstraram nenhum discurso sólido de uma mudança governamental, de cenário econômico para fortalecer a cidade. Apenas o mesmo discurso vazio de sempre, ressaltando o que foi feito. E o que foi feito tá lá. Tá posto. O que é importante agora é discutir o que se vai fazer, principalmente porque o cenário de hoje é bem diferente”, ponderou, citando desafios como economia, gestão de recursos públicos e crescimento populacional.
“Fraude”
Quando se trata do atual prefeito, Rubis pegou mais pesado ainda. Segundo ele, Maciel “é a maior fraude política eleitoral” da história de Arcoverde. “Ele não consegue se notabilizar em nada, não consegue construir nada. É só discurso vazio, muita conversa, muita propaganda e pouca efetividade”, alfinetou. Rubis concluiu dizendo que não vale a pena ir às ruas para apoiar “projetos pessoais” (de Zeca Cavalcanti e Madalena Brito), muito menos respaldar um “projeto frustrado de tudo o que você possa imaginar de ruim”.
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