ACADEMIA

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Após promessas não cumpridas pela Secretaria dos Transportes, empresários tentam atender exigências da Anac no aeroporto de Caruaru


Por Franklin Portugal*
O aeroporto Oscar Laranjeira, em Caruaru, no Agreste pernambucano, está interditado desde o início de setembro deste ano. Os motivos, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o aeroporto não dispõe de barreiras, um muro, em condições de impedir a entrada de animais na pista, de pessoas não autorizada e avisos indicando que se trata de área restrita, como também não há vigilância no local.
Em nota, a ANAC informou que resolveu aplicar medidas administrativas cautelar no aeródromo Oscar Laranjeira. A medida tem caráter provisório, sem prazo determinado, e será mantida até que o operador cumpra as condições definidas.
A interdição traz uma série de prejuízos à região, um dos principais polos têxteis do Brasil.
Não é de hoje que os problemas do aeroporto de Caruaru se acumulam sem alguma solução.
O assunto foi abordado no início deste ano pelo ABTV – Jornal da TV Asa Branca, afiliada Globo, em Caruaru, e em 2015, o ABTV já mostrava a necessidade de recuperação dos muros.
Nos últimos anos, uma das principais reivindicações da classe empresarial é de que o aeroporto tenha condições mínimas de uso. Já que não há voos comerciais, pelo menos autorizem para operações privadas e o transporte médico de urgência quando necessário.
Por isso, 15 empresários da região se juntaram para recuperação do muro.  A obra está 90% concluída. Eles resolveram agir diante da demora do Governo do Estado em atender as solicitações. No final de novembro deste ano, o secretário de Transportes do Estado, Antonio Júnior, prometeu resolver as questões no programa de rádio CBN Total.
Infelizmente essa promessa não foi cumprida, e diante da ausência de vigilância, alguns pontos do muro do aeroporto Oscar Laranjeira foram depredados. Placas foram colocadas recentemente, e quebradas em seguida, para o acesso não autorizado de pessoas e também de animais que se alimentam na vegetação da área. E esses animais acabam invadindo a pista deixando o perigo visível para pousos e decolagens.
A Secretaria de Transportes de Pernambuco informou que está contratando uma empresa de vigilância para que o aeroporto atenda às exigências mínimas da ANAC, mas como sempre, não foi dado um prazo para conclusão das necessidades.

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