ACADEMIA

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Goleiro Wallef, do Afogados FC, é tido como um dos 10 casos mais inusitados do futebol pernambucano em 2019


Nem só de grandes jogos viveu o futebol pernambucano em 2019. Alguns episódios, inclusive, são considerados dignos de dar inveja a qualquer contador de ‘causos’, figuras típicas da cultura nordestina, contadores de histórias das mais inusitadas.
Entre o folclore e eventos fatídicos, o futebol pernambucano reeditou algumas situações, inventou outras, mas seguiu com grande atrativo dentro e fora dos gramados para os torcedores.
Como por exemplo, a força do boné de Wallef. Com a altura de 1,83m, o goleiro Wallef se destacou nos jogos realizados pelo Afogados FC contra o Trio de Ferro, Náutico, Santa Cruz e Sport. Fosse por boas defesas, mas também pelo inseparável boné, utilizado até nos jogos noturnos pelo atleta.
Entre eles, o jogo que marcou a classificação da Coruja contra o Santa Cruz no Arruda, quando Wallef defendeu duas cobranças na decisão dos pênaltis para uma vaga na semifinal do Campeonato Pernambucano. A classificação foi dedicada ao pai do jogador, que faleceu uma semana antes da fatídica partida.
E o gramado do estádio Áureo Bradley? Por falar em Campeonato Pernambucano, os gramados também chamaram a atenção na competição. Principalmente do Estádio Áureo Bradley, em Arcoverde, sede da equipe do Flamengo. Antes da partida contra ao time da casa, o departamento de futebol do Santa Cruz fez denúncias sobre o estado da cancha de jogo, que em diversos espaços sequer havia grama, além da proximidade entre as linhas e os muros de limite do equipamento.
Após o jogo, o técnico Leston Júnior, então comandante Tricolor, apontou o estado do gramado como ‘inadmissível’, e foi rebatido pelo Presidente da Federação pernambucana, Evandro Carvalho, que alegou que não deveria “dar satisfação a treinador” pela vistoria.
E o ‘divórcio’ entre Magrão e o Sport? “Avião sem asa, fogueira sem brasa”, a música ‘Fico Assim Sem Você’, da dupla Claudinho e Buchecha, poderia embalar grande parte da história de mais de uma década vivida pelo goleiro Magrão com o Sport. Mas a história de amor e idolatria chegou ao fim em 2019, pelo menos dentro dos gramados.
Após a derrota para o Santa Cruz no único Clássico das Multidões do ano, onde o goleiro falhou no lance do gol de Allan Dias, Magrão perdeu espaço na equipe para o jovem Maílson e não se reapresentou ao clube após a pausa da Série B na Copa América.
As notícias pipocaram com o anúncio da aposentadoria do goleiro, que acionou o clube na Justiça cobrando dívidas de salários atrasados, gerando um descontentamento de parte da torcida rubro-negra, que sonhava com uma despedida em grande estilo, com jogo festivo e estátua para o atleta mais vitorioso da história do Sport.
São coisas inusitadas do nosso futebol.

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