O pai, José Benjamim, disse ao programa Manhã Total, da Rádio Pajeú que tem convicção de que houve negligência no caso.
Eva Beatriz foi transferida do Emília Câmara para Salgueiro e depois para Serra Talhada.
Nas redes sociais, o Hospital Emília Câmara recebeu uma chuva de críticas e emitiu uma nota esclarecendo a situação:
"O Hospital Regional Emília Câmara informa que sua unidade é habilitada como maternidade de baixa complexidade, conforme os parâmetros estabelecidos pela Portaria nº 930/2012 do Ministério da Saúde. De acordo com essa normativa, gestantes com idade gestacional inferior a 37 semanas, ou seja, com risco de nascimento de recém-nascidos pré-termo (prematuros), devem ser encaminhadas para unidades hospitalares de alta complexidade, que dispõem de infraestrutura adequada, como Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), e profissionais especializados para o manejo desses casos.
Esse encaminhamento deve ser realizado por meio da Central de Regulação de Leitos, conforme prevê o Sistema de Regulação do SUS (Portaria GM/MS nº 1.559/2008). Essa diretriz visa garantir que as gestantes e os recém-nascidos prematuros recebam o atendimento necessário para minimizar os riscos e complicações associados à prematuridade.
Sobre o caso ocorrido no dia 23 de janeiro de 2025, que teve grande repercussão na região, o hospital esclarece que todos os protocolos legais e assistenciais foram devidamente seguidos, em conformidade com as normativas aplicáveis.
A direção do Hospital Regional Emília Câmara reafirma seu compromisso com a qualidade da assistência, dentro das atribuições previstas para uma maternidade de baixa complexidade. Por fim, manifesta profunda solidariedade às famílias que enfrentam momentos de luto, oferecendo apoio e compreensão em situações tão delicadas.
Atenciosamente,
Direção Geral
Hospital Regional Emília Câmara"

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