O Carnaval de Olinda, que em 2025 espera receber até 4 milhões de pessoas, se prepara com um esquema de segurança especial para garantir que os foliões estejam assegurados. A Secretaria de Segurança Cidadã de Olinda tem trabalhado ao lado da Polícia Militar e de outros órgãos estaduais para criar um ambiente mais seguro.
Segundo o Coronel Pereira Neto, secretário de Segurança de Olinda, a integração entre as forças de segurança será a chave para enfrentar esses desafios. “A estratégia para um carnaval mais seguro em Olinda envolve várias frentes. Primeiramente, há a integração entre as forças de segurança, incluindo a Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal. Além disso, há um grande auxílio com a utilização da tecnologia para reforçar a segurança pública”, explicou o Coronel.
Uma das medidas mais importantes para o Carnaval de Olinda em 2025 é o reforço no monitoramento da cidade. A instalação de 120 câmeras, sendo 108 distribuídas em 35 totens e outras 12 câmeras adicionais, amplia significativamente a vigilância, especialmente no Sítio Histórico de Olinda, onde é registrado o maior fluxo de pessoas. Além disso, a novidade deste ano é a implementação de drones, que estarão presentes em três pontos estratégicos, transmitindo imagens ao vivo para as autoridades de segurança.
“Infelizmente, algumas pessoas vêm para praticar atos criminosos, em vez de brincar. Apesar disso, estão sendo tomadas todas as medidas necessárias, em parceria com o estado, para ampliar o efetivo da polícia militar e do guarda municipal, além de utilizar câmeras de monitoramento”, afirmou a prefeita de Olinda, Mirella Almeida, destacando a importância da colaboração com o Governo do Estado para garantir mais segurança e tranquilidade aos foliões.
A violência nas prévias do carnaval, com episódios que assustaram foliões e moradores, coloca a gestão pública sob pressão para garantir que a festividade seja segura e que cenas de violência não sejam repetidas.
As imagens das câmeras de monitoramento serão compartilhadas em tempo real com o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODS) e outras instâncias, criando um sistema de resposta rápida diante de qualquer ameaça. A ideia é antecipar ações criminosas, como arrastões, e agir de forma mais eficiente.
Mesmo que a tecnologia e o reforço no efetivo de segurança sejam pontos positivos, a violência nas prévias de carnaval deixou uma marca, e a sensação de insegurança entre os foliões é uma preocupação constante.
Fonte: Diario de Pernambuco
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