Na noite deste sábado (31) foi celebrada a Missa de Ano Novo na Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios em Afogados da Ingazeira pelo bispo diocesano, dom Egidio Bisol.
Dom Egidio disse que todos que estavam reunidos ali, naquele momento, era igual aos outros momentos, e ao mesmo tempo bem diferente, em que a passagem de um ano para outro se nós observarmos não muda muita coisa na nossa vida. E que ao mesmo tempo, trás sentimentos, expectativas novas para cada um de nós. “Deus nos concede o tempo, para que a gente possa experimentar a Sua força salvadora e para que nós possamos também espalhar no mundo o Seu amor, e o Seu projeto de amor. É diante desse nosso compromisso que nós vamos olhar um pouco pra trás para esse ano que está se findando para ver como é que nós procuramos viver a proposta de Jesus em nossa vida pessoal, comunitária, como é que nós colocamos as nossas energias a serviço também para a construção de uma sociedade fraterna, justa e solidária”, disse o dom.
O bispo ainda falou sobre a questão do tempo, refletindo que as horas que não são todas iguais. “É por isso que o tempo que passa, os anos que passam, deve nos ajudar a refletir um pouco sobre isso. Como é que está passando o tempo na nossa vida. Nós vivemos reclamando, não tenho tempo pra nada, e quanto mais a pessoa é preguiçosa ai é que não tem tempo pra nada. E quanto mais a pessoa é atarefada ai encontra tempo para outras coisas. Como é que estamos aproveitando o nosso tempo?”, perguntou o bispo.
Para concluir, dom Egidio disse que a nossa vida, o tempo que temos, não deve ser um círculo, e sim, pautada em uma forma de espiral (mola) que nunca passa no mesmo lugar. “Alguém poderia até dizer, mas todos os anos volta a mesma coisa. Todos os anos vem o Natal, depois vem a Quaresma, depois vem a Páscoa, depois vem Pentecostes, depois de alguns meses depois o Natal, e não é bem assim. Para nós o tempo não é um círculo, que passa no mesmo canto. Se formos fazer uma figura geométrica devemos pensar em um espiral, uma mola. A mola é redonda, mas não passa nos mesmos cantos e toda volta sobe um pouquinho. A nossa vida dever ser assim, nós voltamos sim para todas as celebrações, mas nesse ano que passou deve ter nos ajudado a crescer um pouco mais e que devemos ter chegado ao final desse ano, diferentes do final do ano passado, mais crescidos, mais adultos na fé e mais disponíveis para os serviços na comunidade”, concluiu.
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