O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na tarde deste sábado (30), que não pode tabelar o preço da carne. Segundo o militar, há uma “pequena crise” nos preços, mas que haverá redução. As declarações foram feitas em conversa com populares que o aguardavam no Palácio da Alvorada, em chegada de viagem do Rio de Janeiro.
A alta nos preços da carne foi de 5% a 26%, dependendo do corte, desde janeiro. O aumento dos preços é consequência, sobretudo, do aumento da demanda dos chineses.
A peste suína africana levou à perda de 40% do rebanho de suínos do país. A China está comprando mais carne bovina de muitos países, incluindo o Brasil. As exportações para o país asiático passaram de 20.000 toneladas em junho para 65.000 em outubro.
“É a lei da oferta e da procura”, justificou o presidente em conversa com populares que estavam no Palácio da Alvorada. “Eu não posso tabelar [o preço da carne] e inventar. Não vai dar certo”, completou.
Bolsonaro disse que há uma “pequena crise”, mas que o preço vai melhorar. “Daqui a um tempo acho que vai diminuir”, declarou. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse na quinta-feira (28) que o consumidor brasileiro deve se acostumar com o aumento no preço da carne nos últimos meses.
Bolsonaro disse ainda que foi “intimado” pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, para assistir o stand up do pastor Cláudio Duarte, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, na noite deste sábado.
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