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terça-feira, 29 de setembro de 2020

Auxílio emergencial: governo divulga calendário de pagamento dos R$ 300 a partir desta quarta-feira para quem não está no Bolsa Família

 


A Caixa Econômica Federal começará a pagar a segunda etapa do auxílio emergencial, que passa a ser de R$ 300 mensais até dezembro, para quem não é beneficiário do Bolsa Família a partir dessa quarta-feira (30).

Conforme ocorreu nos calendários anteriores, primeiro será efetuado o crédito em conta digital e só depois os valores serão liberados para saques e transferências para outras contas.

Uma portaria do Ministério da Cidadania com as datas foi publicada na noite desta segunda-feira em edição extra do Diário Oficial da União.

A partir do crédito na conta digital, os beneficiários poderão movimentar os recursos para pagar contas de concessionárias e boletos via aplicativo Caixa Tem. Pelo calendário da nova etapa, receberão nesta quarta-feira, dia 30, os beneficiários nascidos em janeiro que receberam a primeira parcela do benefício em abril.

Quem recebeu a primeira parcela em maio começa a receber em 30 de outubro.

Quem recebeu a primeira parcela em junho começa a receber em 22 de novembro

Já quem começou a receber em julho terá acesso aos novos depósitos a partir de 13 de dezembro.

Os beneficiários que tenham feito contestação e se tornaram elegíveis entre 20 de julho e 25 de agosto, também começam a receber em 30 de setembro.

O ciclo total de pagamentos do benefício vai até o dia 29 de dezembro.

Beneficiários do Bolsa Família já receberam

Os beneficiários do Bolsa Família seguem outro cronograma, com liberação automática dos saques. A Caixa começou a efetuar a nova etapa do auxílio emergencial para esse grupo no dia 17 de setembro, de acordo com o Número de Identificação Social (NIS).

As próximas parcelas estão programadas para 19 de outubro, 17 novembro e 10 de dezembro para esse grupo.

Embora estejam previstas quatro parcelas de R$ 300 até o fim do ano, nem todos os inscritos no programa receberão todas as parcelas.

Segundo estimativas do Ministério da Cidadania, cerca de seis milhões de beneficiários deverão ficar de fora por causa da fixação de critérios mais rígidos de aferição de renda na medida provisória que prorrogou o benefício. Até agora, foram beneficiados ao todo 67 milhões de pessoas.

Além disso, a MP estabelece que não será possível acumular parcelas. O pagamento começou em abril no valor R$ 600 por três meses. Em junho, o governo prorrogou o auxílio em mais duas parcelas no mesmo valor.

Com a MP, quem começou a receber em julho, por exemplo, prazo final para requerer o auxílio, receberá cinco parcelas de R$ 600 e mais uma de R$ 300. Em agosto, somente cinco de R$ 600, segundo o Ministério da Cidadania.

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