ACADEMIA

sábado, 9 de novembro de 2019

Dezesseis praias de Pernambuco atingidas pelo óleo estão liberadas para o banho, diz governo


G1
Dezesseis praias do litoral pernambucano que foram atingidas pelas manchas de óleo, em outubro deste ano, estão liberadas para o banho. É o que aponta um documento divulgado, nesta sexta-feira (08), pelo governo do estado. As amostras foram analisadas pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), em parceria com outras instituições.
De acordo com o documento, foram feitos testes para detectar as presenças de hidrocarbonetos, componentes do petróleo, e de substâncias como benzeno, tolueno, etilobenzeno e xileno. O relatório informa que não foram constatados compostos orgânicos encontrados no petróleo e que, em grandes concentrações, podem causar danos à saúde.
Ainda de acordo com o governo do estado, foram realizadas duas baterias de análises. Os técnicos coletaram amostras nos dias 24, 26 e 31 de outubro. Os laudos foram divulgados simultaneamente.
A pesquisa mais recente teve à frente o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), que avaliou as amostras coletadas nos dias 26 e 31 de outubro.
O material foi coletado nas seguintes áreas:
  • São José da Coroa Grande (foz do Rio Persinunga)
  • Tamandaré (Boca da Barra, Carneiros e Tamandaré),
  • Ipojuca (Maracaípe e Muro Alto)
  • Cabo de Santo Agostinho (Suape, Gaibu, Itapuama, Paiva)
  • Jaboatão dos Guararapes (Barra de Jangada),
  • Paulista (Janga e Pau Amarelo)
  • Goiana (Itapessoca)
  • Ilha de Itamaracá (Jaguaribe e Forte Orange).
O estudo informou o estado, envolveu a análise de 21 compostos da cadeia de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (tidos como HPAs) e o grupo conhecido por BTEX (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xileno).
O Itep avaliou todo este conjunto de substâncias para as amostras de águas colhidas no dia 31 e apenas do grupo BTEX para o material recolhido no dia 26. Nos dois casos, informou o governo, os níveis desses compostos “são tão baixos que os equipamentos não conseguiram detectar”.
O estado explicou que isso se deve a dois fatores: tempo de exposição do material no ambiente e a hidrodinâmica das marés.
Os pesquisadores do laboratório da OrganoMAR (UFPE) avaliaram as amostras colhidas no dia 24 de outubro, fazendo o diagnóstico específico para o grupo de HPAs.

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