ACADEMIA

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Oficina de Glosas – Nuances da Oralidade e da Escrita” chega a Afogados da Ingazeira e Tabira com inscrições gratuitas

 


Da Assessoria

Oportunidade de formação em glosa e poesia popular no Sertão do Pajeú: as cidades de Afogados da Ingazeira e Tabira recebem, dias 25, 26 e 27 de setembro, a “Oficina de Glosas – Nuances da Oralidade e da Escrita”. A inscrição para as oficinas são gratuitas e ocorrerão à tarde nas duas cidades.

Inscrições:

Afogadoshttps://docs.google.com/forms/d/1ev_s_BnpnedtBB9iUI_9U3t-pXWugFMgUmg7qnRFkok/viewform?edit_requested=true 

Tabira: https://docs.google.com/forms/d/1taBW4fpcql69sGfxL39F0CASJtPhYw1V9TKoWL4TwYY/viewform?edit_requested=true 

As aulas serão dadas pelas integrantes do grupo “Mulheres de Repente”: Elenilda Amaral, Erivoneide Amaral, Francisca Araújo, Dayane Rocha, Milene Augusto, Thaynnara Queiroz e Luna Vitrolira. Taciana Enes assina a produção.

“O Pajeú é uma fonte de arte e riqueza popular que estou cada dia mais imersa, produtora e fã deste projeto de mulheres encantadas”, cita Taciana Enes.

Em Afogados as aulas ocorrerão no auditório da Secretaria de Educação (Centro) dia 25, das 18 às 22h e dias 26 e 27/09 das 13 às 17h,

Já em Tabira, as aulas ocorrerão no auditório da Escola Arnaldo Alves nos dias 25, 26 e 27/09 das 14 às 18h. As inscrições e aulas são gratuitas. Já a culminância será realizada numa Mesa de Glosas Online no dia 30/09 às 19h, com a possível participação das alunas e intérprete de Libras, garantindo assim a acessibilidade à atividade por pessoas surdas ou ensurdecidas.

Conteúdo das aulas e foco em mulheres

Serão abordados, dentre outras temáticas, a origem da Glosa, da Mesa de Glosas, oralidade e identidade Pajeúnica; produção literária de mulheres no improviso, declamação e performance; métrica, rima, oração, estratégias e técnicas de criação do improviso. Reforçando ainda que o foco das aulas são estudantes, mediadoras de sala de leitura e professoras mulheres.

“A Mesa de Glosas surgiu na cidade de Tabira em 1997 e só em 2013 começamos a ter a participação das mulheres nessa modalidade de poesia improvisada e metrificada. Hoje temos 6 poetisas/glosadoras e esse trabalho tem sido importante para inspirar, formar e motivar a presença de mais mulheres nessa modalidade. Os desafios foram muitos para chegar até aqui, mas juntas estamos construindo nosso espaço e fazendo modificações estruturais importantes na cultura do improviso e no território, com respeito e reconhecimento pelo nosso trabalho”, diz Luna Vitrolira.

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