Uma mulher identificada como Nayara Uedna Costa da Silva foi condenada a 41 anos e 7 meses de reclusão em regime fechado pelo homicídio qualificado e tortura do próprio filho, um bebê de 1 ano e 5 meses. O crime ocorreu em 26 de fevereiro de 2023, na residência da condenada em Paratibe, Paulista, na Região Metropolitana do Recife.
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a mãe espancou a criança porque ele não havia terminado uma refeição e demorava a adormecer. “A imputada [Nayara] passou a desferir tapas violentos nas costas do menino, e, em seguida, puxou a criança pelos cabelos, chacoalhando a sua cabeça com força. Em seguida, soltou a cabeça do filho e deu-lhe um forte empurrão, fazendo com que a criança batesse a cabeça contra a parede, gerando sua morte”, detalha trecho do processo em que o jornal Folha de Pernambuco teve acesso.
O documento revela que a ré considerava o filho “mimado” por ter sido criado pela avó paterna e, sob o pretexto de educá-lo, submetia a criança a castigos violentos frequentemente. Vizinhos relataram em depoimentos que ela gritava com as crianças e se utilizava de diversos termos pejorativos contra com elas. O bebê havia se mudado para a casa da mãe aproximadamente um mês antes do crime.
No dia do ocorrido, vizinhos ouviram gritos de socorro e encontraram a criança sem vida. Um bombeiro que residia nas proximidades tentou reanimar a vítima, que apresentava vários hematomas no corpo. A defesa ainda pode recorrer da decisão, mas Nayara Uedna não terá direito de recorrer em liberdade e permanecerá presa preventivamente, conforme informou o Tribunal de Justiça de Pernambuco. O júri popular ocorreu no último dia 25 no Fórum de Paulista.
Folha de Pernambuco

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