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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Reforma de Paulo Câmara reduzirá cargos comissionados e funções gratificadas


A reforma administrativa proposta pelo governador Paulo Câmara (PSB) e aprovada nessa quarta-feira (26) pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) reduzirá, segundo a liderança do governo na Casa, o número de cargos comissionados e funções gratificadas no Executivo estadual. O projeto de lei foi acatado em duas sessões por todos os deputados estaduais que compareceram à sessão extraordinária e segue nesta quinta-feira (27) para a redação final e sanção do governador.
“Com os novos arranjos da reforma administrativa, haverá a diminuição de 46 cargos comissionados no Poder Executivo e 700 funções gratificadas a menos. Mesmo criando novas secretarias e fundindo pastas, o governador está reduzindo os gastos do Estado”, ressaltou o líder do governo na Alepe, Isaltino Nascimento (PSB).
O socialista, contudo, não antecipou o valor de quanto a redução dos cargos comissionados e funções gratificadas representará nos cofres do governo. 
O deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), que lidera a oposição ao governador na Casa Joaquim Nabuco, disse que aguardava do governo uma proposta que gerasse uma economia mais significativa à folha de pagamento do Estado.
“Essa reforma não criou cargos, ela até extingue algumas gratificações, mas nós esperávamos que o governador reduzisse secretarias, mais cargos comissionados, esperávamos mais do governo”, declarou o parlamentar.
Com as mudanças, a partir de janeiro de 2019, Pernambuco contará com duas novas estruturas administrativas, a Secretaria de Políticas de Prevenção às Drogas e a Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos. 
O Executivo continuará a ter 22 pastas, mas algumas delas se uniram com outras para evitar um inchaço da máquina.
Até esta sexta-feira (28), o governador deve anunciar quem estará à frente de cada órgão, chegando à posse, no dia 1º de janeiro, com o secretariado completamente formado. Nos bastidores, comenta-se que o PT e o PCdoB devem aumentar a sua participação no governo, ao passo que siglas como o PP devem ter o espaço reduzido.

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