A Secretaria Estadual de Saúde (SES), em parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-192) e o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), realiza na tarde desta quinta-feira (11/09), a partir das 14h30, na unidade de saúde, ação para simular as medidas adotadas em resposta a um possível caso suspeito de ebola no Estado.
O HUOC será o serviço de referência para receber casos suspeitos de infecção pelo vírus em Pernambuco. A partir da notificação de um caso suspeito, a SES articulará com o SAMU e remoção do paciente até o Hospital Universitário Oswaldo Cruz. Todas as medidas de precaução e controle a serem adotadas na assistência aos pacientes são uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – a fim de evitar a sua transmissão dentro do serviço de saúde.
De acordo com a diretora geral de Controle de Doenças e Agravos da SES, Roselene Hans Santos, a intenção é realizar o passo a passo de como seria a chegada de um paciente infectado pelo vírus. “A simulação serve para fazermos adequações. Os serviços de referência devem estar preparados para o acolhimento ao paciente suspeito de infecção por ebola a qualquer tempo, possuindo protocolos para o fluxo desse paciente no serviço, incluindo definição de local de recepção e atendimento inicial do paciente, transporte interno, atendimento e local de internação”, explica.
Doença – A Doença por Vírus Ebola é uma doença grave, com uma taxa de letalidade de 90%, em seres humanos e primatas não humanos (tais como macacos, gorilas e chimpanzés). É causada por infecção com um vírus da família Filoviridae, Ebolavirus. A primeira espécie Ebolavirus foi descoberto em 1976 no que hoje é a República Democrática do Congo, perto do rio Ebola. Desde então, os surtos têm aparecido esporadicamente.
Sintomas – Os sintomas mais comuns são: início súbito de febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta, seguida de vômitos, diarreia, erupções cutâneas, função hepática renal e deficientes e, em um estágio avançado, hemorragia. Os achados laboratoriais incluem leucopenia, trombocitopenia e elevação das enzimas hepáticas.
Transmissão - Ocorre após o aparecimento dos sintomas e se dá por meio do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos infectados (incluindo cadáveres) ou do contato com superfícies e objetos contaminados.
Tratamento – Não existe tratamento específico, nem vacina com licença disponível para controle da doença em humanos e animais. Quando a infecção ocorre, os sintomas geralmente começam de forma abrupta.
Da ASCOM
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