O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai receber em seu gabinete, hoje, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.
Renan foi um dos citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa no processo de delação premiada que está fazendo com a Justiça Federal do Paraná.
Costa depõe na tarde desta quarta-feira à CPI mista da Petrobras. Governistas esperam que ele fique em silêncio e não detalhe as acusações de que dezenas de políticos, inclusive do PMDB de Renan, tenham recebido propina em contratos da estatal durante a passagem dele pela estatal, entre 2004 e 2012.
Na única manifestação pública sobre o caso, o presidente do Senado negou em nota à imprensa as "especulações" de que teria recebido recursos do esquema de Costa. "As relações do senador Renan Calheiros com todos os diretores da estatal nunca passaram os limites institucionais", afirma. "É dever do Supremo Tribunal Federal e do Ministério Público apurar a veracidade das declarações do ex-servidor a fim de esclarecer se o mesmo merecerá ou não o benefício da delação premiada", completa.
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