Piorou há dias o mal-estar entre o candidato ao governo de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) – agora líder nas pesquisas – e o governador João Lyra, ambos ‘aliados’. Nem se falam, e mal se citam nos comícios. Os bastidores revelam acirrada disputa pelo Poder tão logo anunciou-se a morte de Eduardo Campos. No dia 13 de agosto, Lyra – que fora preterido por Câmara – reuniu a tropa e articulou para derrubar a candidatura do escolhido de Campos. No dia seguinte, o senador e ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) bateu a mão na mesa e ameaçou denunciar à imprensa. Tudo ficou como se vê.
A reunião do dia 14 ocorreu no famoso restaurante Bargaço, no bairro do Pina. Estava à mesa, além de Lyra, o atual vice de Marina, Beto Albuquerque – que deu razão a Jarbas.
Golpe, não!
À mesa, Jarbas citou ‘golpe’ e ‘desrespeito à memória de Campos’, quem realmente mandava no Estado e quem decidira pela candidatura do novato Paulo Câmara.
A viúva de Campos, a economista Renata – braço do marido e ativa participante das reuniões de cúpula – envolveu-se diretamente na escolha de Beto para vice de Marina.
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