Por Lauro Jardim/O Globo
A 5ª turma do TRF-1 julga nesta quarta-feira (29), se mantém a decisão de um juiz federal de Anápolis (GO), que deu uma decisão favorável à uma empresa defendida pelo próprio filho.
O inusitado é que, quem defenderá a manutenção da decisão do magistrado, é a ex-corregedora nacional de Justiça Eliana Calmon, que era uma exaltada crítica das relações dos magistrados e dos seus filhos advogados. Eliana gostava muito de usar o termo “filhotismo” para definir essas aberrações.
No dia 26 de maio, o juiz Alaor Piacini, da 2ª Vara Federal de Anápolis (GO) deu uma decisão favorável à empresa Aurora da Amazônia para que a União fosse obrigada a assinar um contrato que pode render até R$ 40 bilhões a empresa em 25 anos.
No entanto, em 7 de julho, a corregedora do TRF-1, desembargadora Ângela Catão, suspendeu o magistrado após ele alegar que o filho não representava mais a empresa, embora existam documentos provando o contrário.
O caso do juiz Piacini está no CNJ.
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