Em protesto contra atrasos salariais, merendeiras de escolas estaduais de Pernambuco paralisaram as atividades nesta quarta-feira (29). No total, 1.400 trabalhadoras, vinculadas à empresa terceirizada Adlim, alegam que estão há dois meses sem receber suas devidas remunerações, além de benefícios como vale alimentação e transporte.
Segundo Josélia Galdino, que trabalha na Adlim há quase 20 anos, a situação de atrasos é recorrente. “Há mais de um ano que não temos o pagamento do salário no quinto dia útil. Outras categorias que estão vinculadas à mesma empresa recebem sem atrasos. Se a empresa não tem condições de assumir as responsabilidades do contrato, que ela possa tomar as providências. Estamos trabalhando com salários atrasados, em atividade insalubre inclusive”, reclamou à trabalhadora, conforme informações da assessoria de imprensa do movimento.
Como estratégia para fortalecer o protesto e cobrar uma resposta tanto da Adlim quanto do Governo de Pernambuco, as trabalhadoras se reuniram na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (STEALMOIAC – PE), na Avenida Visconde de Suassuna, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. A Força Sindical de Pernambuco também divulgou seu apoio à paralisação das merendeiras. A Secretaria de Educação de Pernambuco, como sempre, garantiu que os pagamentos serão regularizados até a próxima sexta-feira (31).
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