ACADEMIA

domingo, 21 de julho de 2024

Espetáculo sobre vida e morte de Lampião tem entrada gratuita em Serra Talhada

 


Da Assessoria

A saga de Lampião e Maria Bonita será contada mais uma vez na Estação do Forró, em Serra Talhada, Sertão do Pajeú. É que o espetáculo ‘O Massacre de Angico – A Morte de Lampião’, que retrata desde 2012 a história de vida do cangaceiro, seus amores e conflitos, será encenado da próxima quarta-feira (24) até domingo (28), diariamente, sempre às 20h, no local. A entrada será gratuita em qualquer um dos cinco dias de apresentações.

A atriz Bruna Florie estará no papel de Maria Bonita pela primeira vez, apresentando a sua perspectiva da personagem, nova e intensa. “A experiência de interpretar uma personagem tão forte como Maria Bonita tem sido um presente muito especial. Me permite pensar o território, o sertão pajeuzeiro, pela perspectiva do povo forte, que por aqui passou, e lutou pelo coletivo e pela justiça social. Considero-me uma espécie de ‘neocangaceira’ porque também, luto por igualdade social. Porém, nossas armas são: a educação, a arte e a cultura“, comentou.

Já o ator Karl Marx incorpora Lampião desde a primeira temporada. A sua experiência artística e o seu talento transbordam, encantando o público. A narrativa também será enriquecida com a participação de novos talentos, a exemplo de Otávio Alexandre e João Diniz, interpretando os cangaceiros Zé Sereno e Luiz Pedro, respectivamente. O elenco ainda conta com Jean Magalhães (Padre Cícero), Romualdo Freitas (Antônio Conselheiro) e a presença de atrizes e atores veteranos como Dany Feitosa, Anny Garnets, Sandino Lamarca, Feliciano Felix, Jadenilson Gomes e Carlos Sett, que têm sido pilares importantes do espetáculo desde a primeira edição.

De acordo com a presidente da Fundação Cultural Cabras de Lampião, Cleonice Maria, O Massacre de Angico apresenta uma visão humana do Rei do Cangaço e de Maria Bonita. “Trata-se de um Lampião diferente: mais gente, um Lampião com alma, que fala de morte, sim, mas também de amor; que desafia o inimigo com um punhal, mas, ao clarão da lua sertaneja, declara-se poeticamente à mulher amada. Essa é a proposta do espetáculo“, explicou ela.

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