Reprodução/TV Jornal Reportagem do SBT
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A tragédia que envolveu a morte do ex-governador e candidato a Presidência, Eduardo Campos, ainda comove o país. O socialista e mais seis pessoas foram vítimas de um acidente com uma aeronave que caiu em Santos, litoral de São Paulo. Eduardo e sua equipe saíram do Rio de Janeiro para cumprir agenda de campanha na cidade paulista. O avião se preparava para pousar, às 10h, mas teve que arremeter devido ao mal tempo. Durante a manobra, o controle aéreo perdeu o contato com a aeronave. Testemunhas afirmaram que o jato estava em chamas antes de cair em uma área residêncial, na Rua Vahia de Abreu. Imagens realizadas por cinegrafistas amadores registraram a destruição causada pela queda da aeronave.
As investigações sobre as causas do acidente já começaram. Soldados do exército e funcionários da Defesa Civil estiveram no local para inspecionar os destroços do avião. Pelo menos seis casas foram atingidas. Segundo o Corpo de Bombeiros, a ação do piloto foi um ato heróico pois nenhum morador morreu.
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Fabricado em 2010, a aeronave já tinha sido usado pela comitiva do Partido Socialista Brasileiro (PSB). O avião foi inspecionado pela última vez em fevereiro deste ano. Há dois meses, a mesma aeronave teve um problema na ignição antes de decolar com a ambientalista política, Marina Silva, em Londrina, no Paraná.
O relatório divulgado pela Agência Nacional de Aviação (ANAC) atesta que a aeronave estava em dia com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM), válido até o dia 14 de fevereiro de 2015. O Certificado de Aeronavegabilidade também estava válido. Segundo especialistas em aviação, o jato contava com um sistema anti-colisão. O bimotor tinha capacidade para 12 pessoas, e transportava sete passageiros. No Brasil, essa é a primeira vez que um candidato à presidência morre em plena campanha eleitoral.
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