ACADEMIA

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Hospital Regional Emília Câmara, atendimento digno para qualquer ser humano


Por Pedro Araújo
Para que se chegue a um veredicto final tem que se saber o teor do julgamento. Há alguns dias uma surpresa não muito agradável me acometeu em nossa residência e me deixou no estaleiro por vários dias. Agora, o estaleiro sendo aquele que você fica impossibilitado de se locomover com a facilidade que lhe foi fornecida pelo nosso criador. Dentro de casa o trajeto foi o extremamente essencial, e com circunstâncias dolorosas devido as fortes dores, provenientes de uma queda que resultou numa luxação na parte posterior da coxa e panturrilha esquerda.
Idas e vindas a clinicas e a médicos, diga-se, todos particulares, remédios e mais remédios, compressas e mais compressas geladas e o trauma parecia só começando. Imagine uma pessoa sem ter uma posição para ficar, em pé, sentado ou deitado, nada fazia passar a intensa dor. Em dois dos médicos que me consultaram e receitaram, mandaram me aplicar três ampolas injetáveis (cada um) e mais comprimidos de marcas diferentes e tudo isso parecia que eu estava comendo sanduíches, porque nada resolviam.
Por fim e para se chegar o tal veredicto, fui nesta segunda-feira (15) em uma clínica particular da cidade para fazer uma ultrassonografia a pedido de um outro médico, e ao procurar fazer pela manhã, fui informado com toda a gentileza pela atendente que o tipo do exame só seria feito na parte da tarde e por ordem de chegada, foi o que eu fiz. Em chegando a clínica procurei a mesma atendente e tive a triste surpresa em ouvir da mesma que naquela hora (às 14h17) o médico não poderia me atender porque iria sair. Notei o constrangimento da atendente por não poder fazer nada, afinal estão ali para fazer o que o patrão manda e não podendo ser culpada por nada, mesmo eu dizendo que não estava aguentando tanta dor, não teve jeito, o médico, bastante conhecido, mais  que por motivo óbvio não citaremos seu nome. A justificativa: Vou sair. Só que para muitos, mesmo que em um exame particular, não honram o compromisso firmado na hora em foram receber seus canudos, que foi o de salvar e dar assistências às vidas.
Diante do ocorrido, minha esposa, que desde o início tentou colocar na minha cabeça para procurar o Hospital Regional Emília Câmara, e eu que nunca precisei do atendimento daquele estabelecimento fiquei receoso em ir, e ontem após pedir tanto a Deus por uma solução para minhas dores, foi esse o caminho que ele me traçou.
O depoimento se faz longo porque não podemos deixar explicações nem os “porquês” sem esclarecimentos.
No Hospital Regional Emília Câmara ao entrar eu me perguntei se realmente estava em Afogados da Ingazeira em um ambiente hospitalar, como era a minha primeira vez em atendimento, fique pasmo com a eficiência e a rapidez que uma enfermeira no setor de triagem (tudo interligado), nos encaminhou para um clínico geral que após me observar me direcionou para um ortopedista (quem diria), nos velhos tempos um ortopedista atendendo em plena segunda-feira em um Hospital no interior? Fui muito bem atendido pelo Dr. Francisco, como esquecer esse nome? Após mandar fazer os exames de praxes, que também tem seu resultado enviado diretamente para o médico que está lhe assistindo, e este viu que as sequelas não era coisa de gravidade e então me passou um “único” remédio, (sem injeções), ainda dizendo “Sr. Pedro tome essa medicação, acho que o senhor pode melhorar com ela, mas se até domingo continuar sentindo alguma coisa volte aqui e não precisa pegar fila, diga que quer só falar comigo”.
Ontem à noite tomei o 1º comprimido, já dormi toda a noite feito um anjo, hoje pela manhã tomei o 2º e já fui para cidade fazer algumas coisas que tinham que ser feita há tempos e estou aqui no computador e parece que nunca levei queda alguma.
O veredicto é: O Hospital Regional Emília Câmara é digno para atender e salvar, nas suas possibilidades, a vida de qualquer ser humano. De pronto dou os parabéns a equipe gestora, a enfermeira Viviane Zuza, (ímpar no atendimento), a Flavio Antônio, da Assistência Social e aos médicos Dr. Guilherme e Dr. Francisco pelos atendimentos pra lá de humanitários.

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