Em média, 800 mil pessoas morrem por ano no Brasil devido às doenças do coração. Aqui em Recife, uma lei de autoria da vereadora Aline Mariano tem ajudado a população a minimizar os efeitos do colesterol ruim – tipo de gordura no sangue que aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
A lei 17.849/12 obriga as redes de fast food a informar aos consumidores o valor nutricional dos alimentos comercializados. Os dados com a quantidade de carboidratos, proteínas, gorduras e sódio, bem como o valor calórico contido devem estar impressos nas embalagens individuais dos produtos, ou em cardápios, cartazes, folders e tabelas afixadas com destaque nos locais de venda.
“Essa lei é um importante instrumento de combate a uma doença silenciosa, que assusta e mata tanta gente ao redor do mundo”, afirma a autora da lei e vereadora Aline Mariano. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% dos brasileiros tem colesterol alto e mais de 17,5 milhões de pessoas no mundo morrem todos os anos vítima do problema.
Tantos números preocupantes indicam que há ainda muito o que se fazer para disseminar informações acerca da doença, que nesta data de hoje, é lembrada como Dia Nacional de Combate ao Colesterol. Chama atenção o fato de dois terços da população de dez países da América Latina, Europa e Ásia não saberem que as doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo.
“Pensamos nessa lei porque a população precisa estar bem informada sobre o que consome quais os benefícios e malefícios dos alimentos. A comida rápida é saborosa e de baixo custo para o comerciante. Porém, é vilã, principalmente para as crianças que são um potencial grupo de consumidores”, alerta a vereadora.
Aline Mariano argumenta que cada vez mais essas redes foram incorporadas aos hábitos alimentares, com a popularização da oferta de comidas muito saborosas, com uma grande diversidade de molhos, frituras, queijos e sorvetes com caldas e chocolates. “Uma enorme lista de ingredientes sedutores que fascinam até mesmo adultos”, conclui. Os produtos fartos em gorduras e açúcares devem ser evitados, segundo os médicos. Estudos comprovam que esses produtos alimentícios aumentam o risco de doenças cardiovasculares.
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