ACADEMIA

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

No Pajeú nem mesmo os aliados do governador Paulo Câmara acreditam no programa Caminhos de Pernambuco


Com intuito de recuperar as estradas do estado até 2022, o programa Caminhos de Pernambuco foi lançado no dia 20 de maio pelo governo do estado. A promessa de investimentos é de R$ 505 milhões, com a ideia de reestruturar a malha viária estadual nos próximos três anos e meio.
No primeiro ano o programa, deverá, segundo as promessas, requalificar aproximadamente dois mil quilômetros de rodovias. E de acordo com o governador Paulo Câmara, à época, os trabalhos seriam iniciados pelas vias mais comprometidas. Só que até agora, o que resta são as cobranças, pois as crateras continuam em boa parte das rodovias de Pernambuco.
No lançamento do programa, a promessa do governador Paulo Câmara seria focar na manutenção do pavimento, priorizando ações de manutenção corretiva e preventiva, voltadas para a garantia da trafegabilidade nas estradas, além de maior durabilidade ao pavimento. Segundo a secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernanda Batista, que esteve no Pajeú recentemente, o foco do programa também é melhorar a sinalização das estradas.
Pois bem, as cobranças podem até serem chatas aos olhos dos seguidores do governador Paulo Câmara. Agora imagine se não houvesse alguém para cobrar ou mesmo lembrar das promessas? No primeiro dia de agosto, o governo divulgou através da imprensa que estavam em andamento ações de reestruturação, como serviços de capinação, desobstrução dos dispositivos de drenagem e requalificação asfáltica, nas PEs 015 (Olinda), 27 (Camaragibe), 50 (Vitória de Santo Antão), 102 (Surubim), 121 (Frei Miguelinho), 73 (Gameleira), 64 (Ibiratinga), 126 (Palmares), 275 (São José do Egito), 360 (Ibimirim), 365 (Serra Talhada) 177 (Quipapá), e 655 e 636 (Petrolina). Há quem duvide que esses trabalhos estejam mesmo sendo feitos.
Nesta quarta-feira (07), o Blog PE Notícias flagrou uma equipe da Prefeitura Municipal de Brejinho fazendo um tapa-buracos com barro, na estrada que liga o município com a divisa do estado da Paraíba, que seria um dever do programa prometido. E podemos adiantar que a prefeita daquele município é aliada de primeira hora do governador Paulo Câmara. Por que será que a gestora não esperou pela promessa do governador? Talvez por já está escaldada de tantas promessas.
Quando se trata de cobranças por parte de alguns prefeitos da região, o Sertão do Pajeú parece ser administrados por um aglomerado de “mudos”, não abrem a boca, trabalham através de mímicas. Tem um gestor de um desses municípios, de tão orgulhoso, anda nos corredores do Palácio do Campo das Princesas, que alguns assessores do governador já o batizaram de “O Imperador”, dizem que talvez seja pela importância que o gestor ‘acha’ que tem. Mas não, parecem ser alunos aplicados em salas de aulas nos tempos da palmatória.

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