O Ministério da Saúde autoriza nesta terça-feira os percentuais máximos de aumento de cerca de 19 mil apresentações de medicamentos. Na última quinta-feira o governo divulgou os fatores de cálculo da nova tabela dos remédios e, com essa informação, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) chegou aos percentuais. Em confirmando os valores, o aumento autorizado será menor do que a variação da inflação em 12 meses (7,7%), assim como aconteceu nos anos anteriores, informa o JC Online.
A variação depende do nível de concorrência de cada medicação, de forma que os remédios com mais marcas em disputa no mercado são autorizados a ter o maior nível de aumento. O reajuste, além de desagradar o consumidor, também não satisfaz a indústria, que reivindica um aumento médio mínimo de 15%, que equivaleria ao aumento médio dos custos.
Segundo o Sindusfarma, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (Cmed), ligada ao ministério, deverá autorizar hoje um reajuste de 7,7% aos remédios classificado no nível 1, onde estão as classes terapêuticas sem evidências de concentração de mercado, entre eles omeprazol e a amoxilina. Para os medicamentos de nível 2, onde estão as marcas moderadamente concentradas, o reajuste deverá ser de 6,35%. Entram nesta lista lidocaína e risperidona. No nível 3 estão os remédios fortemente concentrados no mercado. Estes terão reajuste de 5%. Entram na lista remédios como a ritalina e stelara.
O reajuste atualiza a tabela de Preços Máximos ao Consumidor (PMC) e não gera aumentos automáticos. Segundo a indústria, há um período de ajuste, que dura de dois a três meses.
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