ACADEMIA

quarta-feira, 25 de março de 2015

Paulo Câmara diz que paralisação dos professores prejudica alunos: “governo não vai tolerar"


Foto: Roberto Pereira/SEI

A paralisação de dois dias dos professores da rede estadual de Pernambuco foi criticada pelo governador Paulo Câmara (PSB) nesta terça-feira (24), após uma cerimônia no Palácio do Campo das Princesas. Para o chefe do executivo estadual, o movimento da categoria prejudica os alunos e o governo não vai tolerar.

“Eu acho isso muito ruim porque isso prejudica o andamento das aulas, prejudica o ensino dos alunos. Não faz bem para Pernambuco”, afirmou Paulo Câmara, subindo o tom. “O governo está aberto ao diálogo, vai continuar conversando, e não vai tolerar esse tipo de coisa quando prejudica os alunos. A gente vai trabalhar em favor dos alunos”, garantiu.

Paulo Câmara conclamou os professores a evitar a paralisação enquanto está discutindo o reajuste da categoria. O secretário de Administração, Milton Coelho (PSB), já se reuniu duas vezes com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) e vai voltar a conversar na próxima segunda-feira (30)

“Nós estamos adequando 4.060 professores ao piso salarial. E as negociações continuam dentro da data base [dos demais professores], que é junho. A data base legal, que todas as categorias estão respeitando”, explicou o governador.

O socialista classificou a paralisação como uma antecipação de uma discussão que vai ocorrer normalmente e garantiu que não está fechando portas, nem a negociação. Ele defendeu, porém, que esse é o momento de conversar e entender o momento econômico que o País está vivendo.

“Pernambuco viveu um momento lá atrás, de dez anos, onde tivemos nove greves, 200 dias parados. Isso não fez bem para Pernambuco. Pernambuco tem tido a oportunidade de conviver bem com a categoria dos professores, não ter greve, e isso tem mostrado os resultados a partir dos números do Ideb”, pontuou Paulo Câmara.

“O momento é de achar soluções, e não de fazer paralisação. Isso não vai melhorar a situação econômica do Estado. Isso não vai melhorar a situação salarial dos professores. Isso só vai prejudicar a situação dos alunos da rede estadual de Pernambuco”, cravou. 

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