Sob o silêncio dos familiares e o canto dos fãs, o corpo do cantor Cristiano Araújo foi enterrado por volta do meio-dia desta quinta-feira (25) no cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia. Emocionado, o pai, João Reis, permaneceu por alguns minutos chorando em cima do caixão e balançando a cabeça em sinal negativo. Próximo do túmulo do sertanejo foi enterrada a namorada, Allana Moraes, que também morreu após grave acidente de carro em uma estrada em Goiás.
O caixão de Cristiano, coberto por uma bandeira do Brasil e uma do time goiano Vila Nova, saiu do Centro Cultural Oscar Niemeyer em cima de um carro do Corpo de Bombeiros. O pai e o irmão do sertanejo, Felipe, estavam muito emocionados e foram amparados pelos familiares. O cortejo passou pelas principais vias da cidade e fãs se aglomeraram nas avenidas da região.
O velório, que foi aberto ao público por volta das 19h30 de quarta-feira, teve visitação de 30 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. O cantor Leonardo esteve presente e passou a maior parte do tempo ao lado da família do sertanejo. Matheus, da dupla Jorge e Matheus, e Bruno, da parceira com Marrone, também prestaram suas homenagens no local. Por volta das 8h30, uma missa foi celebrada pelo padre Marcos Rogério, da Paróquia Nossa Senhora de Assunção, igreja que Cristiano frequentava.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, compareceu ao local por volta das 8h e decretou três dias de luto no Estado. Em área reservada para familiares e amigos, Marconi abraçou o pai do cantor, João Reis, que estava muito emocionado. "Goiás e Brasil perdem um talento nato, um jovem cheio de vigor que projetava Goiás a mil fronteiras. Um menino de coração ótimo, simples, que venceu com seu esforço. O governo decretou luto oficial de três dias. O pai dele está fortemente emocionado e disse que não sabe se irá suportar essa dor", disse Perillo.
Durante a noite, as duplas Guilherme & Santiago, Munhoz & Mariano, o cantor Israel Novaes e a cantora Thaeme, da dupla Thaeme & Thiago, prestaram as últimas homenagens a Cristiano Araújo. "Ele era especialíssimo e muito simples. Já o admirava pela postura profissional e pela seriedade com que conduzia a carreira.
Não uso cinto de segurança no banco traseiro. Ontem [terça], não sei se por uma mensagem de Cristo, puxei o cinto. Então, fica a lição. Às vezes, a gente tem que apanhar para aprender", disse Mariano, da dupla com Munhoz. "O sorriso e o sotaque goiano é que ficam. Essa imagem bonita do Cris." Já Thaeme, que chorava muito, disse que não tinha condições de falar.
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