Em longa reunião no Palácio da Alvorada com partidos aliados, a presidente Dilma Rousseff foi alertada de que enfrenta forte rejeição entre eleitores evangélicos. O alerta foi feito pelo presidente do PRB, Marcos Pereira, ligado à Igreja Nacional do Reino de Deus. Ele lembrou que, segundo relatos, o universo evangélico pode alcançar 50 milhões de brasileiros e que Dilma não estava bem nesse segmento.
A presidente disse que, em seu governo, nunca tratou de temas polêmicos como a descriminalização do aborto e que, portanto, a oposição não teria como criar um debate sobre o assunto na campanha.
Em outro momento, Dilma foi advertida de que há também um desgatre do PT. O representante do PR, deputado Luciano Castro, chegou a dizer no encontro que há uma 'fadiga de poder' e que a rejeição é em relação ao PT e não em relação à presidente.
Castro propôs que Dilma se apresente como candidata da coligação e não do PT. segundo relatos, o presidente do PT, Rui Falcão, concordou com a fala de Castro.
Para afinar os discursos dos aliados na campanha, ficou acertado que haveria uma NOVAreunião com o marqueteiro da campanha João Santana. Ele deve dar subsídios de como deve ser feita a defesa de pontos mais delicados da campanha, como a economia.
Na reunião, Dilma falou longamente e municiou os presidentes dos partidos com números da economia, como a baixa taxa de desemprego, para reforçar a defesa do governo por parte dos partidos governistas.
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