Os votos foram proferidos nesta quarta-feira (26), segundo dia de julgamento, pelos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
A partir de agora, os réus passam a responder um processo penal que pode resultar, após um novo julgamento, em penas de prisão.
Além de Bolsonaro, também se tornaram réus:
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro;
Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha.
O que acontece agora
Após o recebimento da denúncia, o Supremo Tribunal Federal inicia a fase de instrução penal, onde o Ministério Público e as defesas deverão apresentar provas, pedir diligencias, convocar restemunhas e debater as teses.
É nesta fase que também serão realizados todos os atos processuais previstos na legislação. Ao final desta etapa, o Supremo fará um novo julgamento do mérito da denúncia. Ou seja, vai avaliar o teor das acusações.
Ao final deste novo julgamento, os ministros do Supremo decidirão de Bolsonaro e seus aliados serão condenados ou absolvidos.
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