segunda-feira, 8 de junho de 2015

Rodovia BR-232: Deve ser beneficiada nessa segunda-feira (08) com o novo pacote de concessões do Governo Federal


No pacote de novas concessões para exploração de aeroportos e rodovias, previsto para ser anunciado amanhã, em Brasília, a presidente Dilma deve incluir em Pernambuco a BR-232 e a BR-101. A novidade, que vazou na reunião dos secretários estaduais de Transportes, no Rio, na semana passada, deve provocar uma boa polêmica ao longo desta semana.
Tudo porque a entrega de rodovias à iniciativa privada implica em instalação de pedágios, como ocorre hoje em todos os trechos em território nacional operacionalizados em sistema de concessão. Com exceção de duas vias que dão acesso a Porto de Galinhas, não existe estrada pedagiada no Estado
Favorável ao pedágio, o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, entende que é a saída para se manter o nível de qualidade e de segurança de todas as rodovias do mundo. Segundo ele, se a BR-232 tivesse sido duplicada e em seguida entregue à iniciativa privada não teria chegado ao estágio de degradação em que se encontra hoje.
“A duplicação da 232 era o nosso grande sonho, mas hoje virou um tormento”, alega Sebastião. De fato, trafegar no sentido Recife a Caruaru, trecho duplicado da estrada, representa um grande risco, hoje, porque em praticamente 15 anos o Governo não cuidou do equipamento.
Se, ao contrário, fosse uma concessão, com pedágio, nunca teria passado por igual deterioração. “Estamos aguardando a inclusão no anúncio de amanhã pela presidente com grande expectativa”, adianta o secretário, acrescentando não ter nenhuma dificuldade de abrir o debate com a sociedade sobre o pedágio.
Pernambuco, para ter boas estradas de grandes movimentos, como a 232 e 101, não pode deixar de cumprir as normas e regras estabelecidas para todo o País. Bahia tem, hoje, no Nordeste, a melhor estrada duplicada, ligando Salvador a Feira de Santana, porque opera com pedágio entregue à iniciativa privada.
Sem boas e seguras Estradas, o Estado não pode continuar crescendo e gerando empregos. Mais do que isso, atraindo grandes empreendimentos, como a Fiat, que precisa agora de infraestrutura rodoviária e portuária para fazer a distribuição dos seus Jeeps produzidos em Goiana.

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