A investigação identificou que ele teria realizado indevidamente cerca de 70 mil desbloqueios de benefícios, permitindo a contratação de empréstimos consignados sem a autorização dos titulares ou seus representantes legais. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 945 milhões.
O esquema, que estaria em funcionamento desde 2022, envolvia a manipulação de dados no sistema do INSS.
Em um dos casos analisados, o servidor teria excluído o representante legal de um beneficiário incapaz para permitir a liberação de um empréstimo. Os desbloqueios irregulares foram registrados em todas as 27 unidades da federação.
A decisão judicial também autorizou o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência do servidor, localizada em Garanhuns.
No local, foram apreendidos um notebook, um smartphone e uma pistola calibre 9m, o que levou à abertura de um novo inquérito para apuração do crime de posse ilegal de arma de fogo de calibre restrito.
A análise do material apreendido poderá contribuir para a identificação de outros envolvidos e reforçar os indícios de irregularidades no sistema previdenciário.
Os crimes investigados incluem inserção de dados falsos em sistema de informações e corrupção, cujas penas somadas podem ultrapassar 24 anos de reclusão.
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