A Operação Lei Seca completa seis anos, nesta sexta-feira (1º), em Pernambuco. E uma estatística chama a atenção: a arrecadação é de cerca de R$ 1,5 milhão em dinheiro, por mês, só em multas aplicadas a motoristas embriagados. O valor representa quase 75% do que a operação recebe por todas as infrações praticadas no trânsito.
O coordenador da Operação Lei Seca, tenente-coronel Flávio Bagetti, revelou ainda que uma média de 7% dos motoristas abordados apresentam algum tipo de infração. “No geral, a maioria é com problemas de atraso na documentação. Atualmente, a embriaguez representa pouco mais de 1 por cento dos casos”, disse, em entrevista à TV Jornal. No começo da Lei Seca, em 2011, o número era de 5%. “As pessoas estão mais conscientes”, completou.
Os riscos da mistura entre a direção e o álcool voltaram à tona nesta semana após o grave acidente registrado no bairro da Tamarineira, no último domingo. O universitário João Victor Ribeiro de Oliveira, de 25 anos, dirigia embriagado e o carro dele – em alta velocidade – bateu em outro. O motorista teve apenas ferimentos leves, mas no carro atingido morreram a advogada Maria Emília da Mota, o filho dela e a babá Roseane Maria de Brito Souza. A filha da advogada segue internada em estado grave. O marido dela, o advogado Miguel Arruda da Mota, também segue internado em um hospital particular. João Victor foi preso e está no Cotel.
INDICIAMENTO
Inicialmente, o universitário foi autuado em flagrante por duplo homicídio doloso (com intenção de matar) e tripla lesão corporal gravíssima. Mas, a conclusão do inquérito policial, coordenado pela Delegacia de Delitos de Trânsito, será diferente, visto que uma das crianças faleceu na tarde da última segunda-feira (27) e ele também deve responder pela morte do feto da babá Roseane Maria de Brito.
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