Nos bastidores do evento da oposição, em Petrolina, no último sábado (27), não faltou quem afirmasse que seria uma boa ideia o lançamento da candidatura de Marília Arraes pelo PT nestas eleições. Também no sábado, a vereadora do Recife protagonizou evento em Serra Talhada, no Sertão, ao lado do prefeito Luciano Duque, do PT.
De acordo com essas avaliações, caso Marília vença a queda de braço dentro do PT, ela ajudaria a fracionar os votos no primeiro turno, prejudicando o projeto de reeleição de Paulo Câmara (PSB). Além disso, sem aliança com o PT, o PSB teria até menos tempo de TV do que o grupo dos adversários, prejudicando igualmente parte da campanha em uma área estratégica.
“Sem o PT, Paulo terá menos tempo de TV. Sem esse tempo de TV, ele pode até mesmo não ir ao segundo turno. Outro problema de Paulo é não ter lado. Ele ficou a favor do impedimento de Dilma e depois recuou. Vai ser cobrado pela incoerência, pelos dois lados (eventual palanque do PT e o palanque das oposições)”, explicou um cacique da oposição, no evento.
Na sexta, véspera do encontro, o deputado federal Sílvio Costa (Avante), defendeu, em entrevista na Rádio Jornal de Caruaru, que a oposição lance várias candidaturas, assegurando assim o 2º turno nas eleições de outubro deste ano. “O candidato natural é Armando Monteiro (PTB), mas há nomes como o de Marília Arraes (PT), Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e Júlio Lóssio (Rede). Quanto mais candidatos, mais forte ficará a oposição. No segundo turno, a gente se une”, sugeriu.
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