Os dois candidatos que lideram a corrida eleitoral, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), tiveram expansão significativa de seus patrimônios nos últimos quatro anos, de acordo com declarações de bens apresentadas ontem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Enquanto os bens da presidente aumentaram 64%, saindo de R$ 1,07 milhão para R$ 1,75 milhão, os do senador tucano aumentaram 305%, indo de R$ 617,9 mil para R$ 2,5 milhões. A inflação acumulada desde maio de 2010, medida pelo IPCA, é de 27,3%.
Nesses quase quatro anos em que ocupa o Palácio do Planalto, a presidente comprou um lote em Porto Alegre (RS), quitou outro, adquiriu mais joias, aumentou o montante depositado na poupança e em conta corrente, além do dinheiro guardado em espécie. Nas eleições passadas, a presidente declarou manter R$ 113 mil em dinheiro em espécie. Esse montante cresceu para R$ 152 mil.
EM JOIAS E ESPÉCIE
De acordo com a assessoria de imprensa da campanha à reeleição, trata-se de dinheiro que a presidente tem para viagens ao exterior. As despesas pessoais costumam ser pagas por ela. O valor declarado em joias adquiridas passou de R$ 52.500 para R$ 72 mil.
No caso de Aécio, boa parte do crescimento de seu patrimônio se deve à aquisição de cotas da Rádio Arco-Íris em 2010, no valor de R$ 700 mil, e à herança de cotas da Perfil Agropecuária e Florestal que agora totalizam R$ 666,7 mil em sua prestação.
HERANÇA
Além disso, o tucano também teve um salto nos valores que mantém em contas correntes, aplicações, fundo de previdência e título de capitalização, que passaram de R$ 55.400 para R$ 378.700, e comprou uma caminhonete Land Rover Freelander, por R$ 166.500. O tucano atribui boa parte de sua evolução financeira à herança recebida do pai, o ex-deputado Aécio Cunha, morto em outubro de 2010.
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