Depois de ajustar o PDT na pasta da Agricultura, Paulo Câmara volta-se agora para outro arranjo que poderá trazer-lhe dores de cabeça: o PP. Insatisfeito há um certo tempo com o espaço ocupado no governo, o partido tem intensificado as cobranças ao Palácio desde que a crise do PMDB foi instalada. O PSB não quer perder mais aliados fortes que poderiam reduzir o tempo de TV na campanha de 2018.
O PP integra a Frente Popular desde 2006. Mas no ano passado, a aliança veio praticamente no limite do registro da chapa. A favor do PP, pesa o fato de ter as maiores votações da Alepe.
A insatisfação do partido vem da falta de visibilidade na gestão. A queixa é que partidos menores, tanto na Alepe quanto na Câmara Federal, como PSD, PR, PMDB e agora o PDT possuem cargos mais importantes no governo. Hoje, o partido ocupa o segundo escalão, liderando o Lafepe e o Porto do Recife.
Apesar das insatisfações e das conversas pessoais com o governador, ainda não foram definidos nomes ou pastas. A ideia do PP é que haja um alinhamento com ministérios no governo federal. Estão nas mãos do PP hoje a Saúde e a Agricultura. Uma das alternativas seria Paulo Câmara criar uma nova pasta voltada para o combate às drogas, uma das bandeiras defendidas pelo casal Michele e Cleiton Collins.
Do lado socialista, o mantra é o mesmo, de que o partido está conversando com diversas frentes.
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