De um 'país
em guerra, afundado nas mais apocalípticas previsões', o jornalista
Ricardo Kotscho 'desembarcou em outro', num período de duas semanas,
'bem diferente, sem ter saído do Brasil'. A diferença foi observada por
ele após o início da Copa, evento que não seríamos capaz de realizar,
segundo as previsões da mídia. No entanto, 'como a canalhice não tem
limites', tudo corre bem e ninguém pediu desculpas até agora.
Diz o
colunista: ''Faz duas semanas, deixei um país em guerra, afundado nas
mais apocalípticas previsões, e desembarquei agora noutro, na volta, bem
diferente, sem ter saído do Brasil. Durante meses, fomos submetidos a
um massacre midiático sem precedentes, anunciando o caos na Copa do Fim
do Mundo''.
''Fomos
retratados como um povo de vagabundos, incompetentes, imprestáveis,
corruptos, incapazes de organizar um evento deste porte. Sim, eu sei,
não devemos confundir governo com Nação. Eles também sabem, mas, no afã
de desgastar o governo acabaram esculhambando a nossa imagem no mundo
todo, confundindo Jesus com Genésio, jogando sempre no popular quanto
pior, melhor.''
Lmbra ainda
Kotscho que ''estádios e aeroportos não ficariam prontos ou desabariam, o
acesso aos jogos seria inviável, ninguém se sentiria seguro nas
cidades-sede ocupadas por vândalos e marginais. Apenas três dias após o
início da Copa, o New York Times, aquele jornalão americano que não pode
ser chamado de petista chapa-branca, tirou um sarro da nossa mídia ao
reproduzir as previsões negativas que ela fazia nas manchetes até a
véspera.
Certamente,
muitos torcedores-turistas que para cá viriam ficaram com medo e
desistiram. Quem vai pagar por este prejuízo provocado pelo terrorismo
midiático?''
Agora, que
tudo é festa, e o mundo celebra a mais bela Copa do Mundo das últimos
décadas, com tudo funcionando e nenhuma desgraça até o momento em que
escrevo, só querem faturar com o sucesso alheio e nos ameaçam com o tal
do 'legado'. Depois de jogar contra o tempo todo, querem dizer que, após
a última partida, nada restará de bom para os brasileiros aproveitarem o
investimento feito. Como assim? Vai ser tudo implodido?
A canalhice
não tem limites, como se fossemos todos idiotas sem memória e já
tenhamos esquecido tudo o que eles falaram e escreveram desde que o
Brasil foi escolhido, em 2007, para sediar o Mundial da Fifa. Pois
aconteceu tudo ao contrário do que previam e ninguém veio a público até
agora para pedir desculpas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.